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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

NA SALA OVAL - POEMA A JOANA

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Na sala oval
Joana esperava.
O corpo nu
Como nascera …
Tal e qual.

Tinha o cabelo ao vento
À janela desferrada
E a flor erecta, acordada
Lançava no ar um lamento.

Joana esperava,
Pelo tempo
Que havia de vir,
E mesmo enjoada
Esperava, esperava
Sabendo do contratempo
Ouvindo mentir.

Sua vida fora madrasta
E a sua existência gasta
Em muitos e muitos regaços
Sem lhe darem alibi.
E apesar da cor dos Paços
E de todos os seus fracassos
A Esperança vivia ali.
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8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Sr. José, mais um texto excelente...
    Para mim, é um privilégio ir acompanhando o seu "trabalho".

    Abraço,

    João Pedro

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  3. É simplesmente mágico ler seus poemas...meus sinceros parabéns...me emocionei...muito! abraços...

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    Respostas
    1. Obrigado Ania. É muito bom saber que nos lêem e que gostam do que escrevemos. Abraço

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  4. Es terrible vivir en una jaula y no ser siquiera consciente de ello. Asumir la realidad puede resultar incluso más doloroso, pero constituye el paso inevitable para fundir los barrotes y emprender el vuelo. Abrazos.

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  5. O nudismo
    na hora da espera
    Deixa o corpo
    de portas abertas
    Para o que o tempo
    irá trazer.

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  6. Seus Blogs são ótimos, lindos.. Seja bem vindo ao meu tbem..

    Ótimo fds, bjs.

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