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Na sala oval
Joana esperava.
O corpo nu
Como nascera …
Tal e qual.
Tinha o cabelo ao vento
À janela desferrada
E a flor erecta, acordada
Lançava no ar um lamento.
Joana esperava,
Pelo tempo
Que havia de vir,
E mesmo enjoada
Esperava, esperava
Sabendo do contratempo
Ouvindo mentir.
Sua vida fora madrasta
E a sua existência gasta
Em muitos e muitos regaços
Sem lhe darem alibi.
E apesar da cor dos Paços
E de todos os seus fracassos
A Esperança vivia ali.
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ResponderEliminarSr. José, mais um texto excelente...
ResponderEliminarPara mim, é um privilégio ir acompanhando o seu "trabalho".
Abraço,
João Pedro
Obrigado Joselito e João. Grande abraço
ResponderEliminarÉ simplesmente mágico ler seus poemas...meus sinceros parabéns...me emocionei...muito! abraços...
ResponderEliminarObrigado Ania. É muito bom saber que nos lêem e que gostam do que escrevemos. Abraço
EliminarEs terrible vivir en una jaula y no ser siquiera consciente de ello. Asumir la realidad puede resultar incluso más doloroso, pero constituye el paso inevitable para fundir los barrotes y emprender el vuelo. Abrazos.
ResponderEliminarO nudismo
ResponderEliminarna hora da espera
Deixa o corpo
de portas abertas
Para o que o tempo
irá trazer.
Seus Blogs são ótimos, lindos.. Seja bem vindo ao meu tbem..
ResponderEliminarÓtimo fds, bjs.