.
Com ternura
Subo pelo flanco
Em direcção ao leito do rio.
Recolho o orvalho efémero
E provo a delícia súbita das romãs
Com bravura
Escuto o teu breve pranto
E, subindo qual gaivota no vazio
Ou pelo teu torso magro e delicado
Trepo aos ramos mais altos das manhãs
Com candura
Recolho-me no teu doce e suave encanto
Por lá ficando dias a fio
Colhendo framboesas no bosque amado
Regressando à juventude
E ao saber das minhas cãs
Sem comentários:
Enviar um comentário