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domingo, 29 de maio de 2011

TENHO MEDO, MUITO MEDO



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Tenho medo, muito medo
De estar à tua beira
Dizer-te que te quero
Sentar-me no teu rochedo
E, mesmo sendo o que espero
Que eu depois o não queira

O medo que sinto é teu
Repara bem
Para mim, é fácil usar
É o que me espera?
Ferido e carente, eu
Como ninguém
Temo obrigar-me a mudar
Não ser o que era

Não sei o que te quero, Amor
Ou porque o faço
Não sei o que te faço, Amor
Ou porque o quero
O que tenho mais, agora
É muito espaço
O que quero mais, agora
É que te espero

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2 comentários:

  1. E o medo é um sentimento tão humano!
    Adorei o poema José Magalhães. Um beijo, Ana Casanova.

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  2. O medo sempre acompanha nossos passos ...
    Gostei muito da poesia.
    Sill

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