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domingo, 10 de março de 2013

A CADEIRA DE LONA

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A CADEIRA DE LONA

A cadeira de lona
Convida à reflexão
O café fumegante
Desperta os sentidos
O sol, no seu ocaso,
Fala de amor
Antes da chegada dos ventos frios.
O ar salgado do mar
Cheira a relva
Acabada de cortar.
O meu pensamento corre então
Ao encontro da tua voz,
Parando o tempo nas horas mortas.
E vi-te então
Nua e transparente
Vogando ao de leve
Sobre o atol.
Depois,
Só o reflexo salgado
De espumantes ondas,
Nas rochas e na areia,
Onde bandos de gaivotas
Se viram cerimoniosamente
Para os lados do pôr do sol.
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