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quinta-feira, 23 de junho de 2011

POEMA DE SÍLVIO CASTRO


SÍLVIO CASTRO ACEDEU EM ILUSTRAR COM UM POEMA UMA FOTOGRAFIA DE MINHA AUTORIA EM EXPOSIÇÃO NO "A CUP OF TEA" EM MATOSINHOS

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O TATO E AS MÃOS                                                                                                            

Suspensas e ensimesmadas
as mãos são pássaros vagantes
sem asas que voam entre
tatilidade e o quase nada

Os pássaros agora mãos
não sabem se os seres
táteis já agora são
não asas, puro chão. 

As mãos agarram-se ao chão
tatilidade certa, mas sem garra
que essas asas mais que suas  são
dos pássaros errantes.


Como perdidas asas no espaço
as duas mãos encontram o tátil
mais que chão,
abraçando-se em duas tatalidades,
não  vôos, somente mãos.

Sílvio Castro  

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